O Teatro Diogo Bernardes apresentou esta sexta-feira a programação para os meses de Setembro a Dezembro de 2020, na qual se integra a Comemoração dos seus 124 Anos, a 19 de Setembro.
Em tempos de adaptação dos espaços culturais às regras e orientações da Direcção Geral de Saúde, o Teatro Diogo Bernardes irá dar continuidade à sua missão de serviço público de cultura, de maneira a contribuir para que as pessoas retomem hábitos culturais, recreativos, de fruição e de lazer e, de igual modo, contribuindo para a retoma económica através do sector cultural que, nos últimos anos, tem sido de enorme importância em termos locais, regionais, nacionais e internacionais.
Com as limitações a que estamos obrigados, sentimo-nos totalmente preparados para enfrentar o desafio de reabrir o Teatro Diogo Bernardes, no cumprimento do competente Plano de Contingência, desta feita, na realização de espectáculos de interior, uma vez que a recente experiência da efectivação do mais variado tipo de espectáculos de exterior, o Ponte de Lima é Uma Surpresa, levou-nos à conclusão que é perfeitamente viável assistir a espectáculos em total segurança.
Assim, no fim-de-semana de 19 de Setembro, a programação da Comemoração dos 124 Anos do Teatro Diogo Bernardes terá início a 18 de Setembro com o concerto de Márcia, seguindo-se o concerto de João Pedro Pais a 19 e a 20 o primeiro espectáculo para a infância, juventude e famílias, público que tem sido uma das nossas principais prioridades – a companhia Opera ISTO apresentará duas sessões, à tarde, do espectáculo A Rolha do Rei D’Aonde?
Setembro termina com dois espectáculos. Em primeiro lugar com teatro, da responsabilidade da companhia Palco 13 que nos traz Shopping and Fucking, com interpretação de João Jesus, Joaquim Horta, Rita Tristão da Silva, Romeu Vala e Vicente Wallenstein, a 25 de Setembro. A 26 do mesmo mês, o concerto dos Best Youth.
Em Setembro ainda retomaremos o Há… Jazz no TDB, que se realizará, por questões de segurança, apenas no Teatro Diogo Bernardes, com a primeira apresentação no dia 30.
Pese embora já estejam todas as datas marcadas, como não poderia deixar de ser, evitaremos a maçada da especificação das mesmas nesta apresentação para os meses de Outubro, Novembro e Dezembro e a seu tempo divulgaremos todos os pormenores.
Na música, Outubro trará ao Teatro Diogo Bernardes projectos variados como Noiserv, que apresentará o seu novo disco com saída prevista para Setembro; Brigada Victor Jara; um concerto da Associação Porta Jazz com o projecto de João Martins “100 ms”; o Fado de Coimbra pela voz de Dario Ribeiro; o sempre espectacular e original concerto de Samuel Úria; e, pela primeira vez, a integração do Teatro Diogo Bernardes no festival nacional Misty Fest, cujas referências musicais são ímpares, apresentando um concerto inédito em estreia, com dois músicos de referência da nova geração do jazz nacional: João Barradas & Ricardo Toscano.
Atente-se que a abertura do Teatro Diogo Bernardes às parcerias de qualidade é uma cada vez maior realidade e, para além de outras que se esperam estabelecer, pois encontram-se em negociação, podemos desde já anunciar que em 2021 está programada a primeira parceria com a maior sala de teatro do país – o Teatro Nacional de D. Maria II, em Lisboa.
Voltando à programação de Outubro, para os mais novos e famílias teremos o reagendamento do espectáculo de teatro musical, em duas sessões, Hakuna Matata, pela Protagoniza Magia.
Na área do teatro, apresentaremos os espectáculos A Varanda, da companhia Capítulo Reversível, com interpretação de Ângela Pinto, António Machado e Maria Curado Ribeiro; Talvez Um Dia, pela Fértil Cultural, numa co-produção da companhia, do Teatro Diogo Bernardes e da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão; Bonecas, pela companhia Malvada Associação Artística; e Humidade, pela Companhia de Teatro de Braga.
Ao nível da dança contemporânea, espaço para Encontro, pela Kale Companhia de Dança, sediada em Vila Nova de Gaia.
Em Novembro, mais uma área do espectáculo distinta, a magia e ilusionismo, com Mário Daniel, que levará ao palco do Diogo Bernardes Minutos Mágicos – O Espectáculo.
Em termos de teatro, serão apresentados Pedro e Inês, pela Jangada Teatro; Alma, pela A Turma; e Ned Kelly, pelo Teatro Mosca.
Novembro trará muita e variada música portuguesa, com alguns espectáculos que foram reagendados devido à Covid-19: André Henriques, vocalista dos Linda Martini, apresenta o seu recente projecto em nome próprio Cajarana; Afonso Cabral, vocalista dos You Can’t Win, Charlie Brown, presenteia-nos com o seu trabalho, também em nome próprio, Morada; havendo ainda lugar para os concertos de Cati Freitas e de Rui David.
Abra-se um pequeno parêntesis para anunciar uma residência artística com a participação de jovens músicos de Ponte de Lima, orientada pelo referido músico André Henriques, a decorrer de 7 a 13 de Novembro, projecto co-financiado ao nível dos projectos âncora da EEC PROVERE Minho Inovação, através do consórcio Minho In – Touring Cultural (Identidade Cultural do Minho) – Residências Artísticas.
Dezembro será o mês com mais espectáculos para o público jovem e famílias.
Teremos, assim, sempre com duas sessões, teatro para bebés com Meu, Espetáculo de Teatro Sensorial, pela Estação das Letras; Flautista de Hamelin – O Musical, pelo Teatro Bocage; e Pinóquio, pela companhia Jangada Teatro.
A dança contemporânea regressa com Sinais de Pausa, uma co-produção da Companhia Paulo Ribeiro e do Teatro Diogo Bernardes.
Amado Monstro, com interpretação de Marcantonio Del Carlo e João Didelet, será a nossa proposta na área do teatro e na área da música, o concerto de Tiago Bettencourt e o Concerto de Natal, na Igreja Matriz de Ponte de Lima, resultado do IV Encontro de Música Medieval de Ponte de Lima “Caminho Português de Santiago”, que integra a competente residência artística internacional.
No último trimestre do ano iremos retomar o Serviço Educativo do Teatro Diogo Bernardes para adultos e, numa total navegação à vista, conforme o desenvolvimento das orientações da Direcção Geral de Saúde, tentaremos recuperar outros projectos que vinham sendo realizados e que se encontram alicerçados no contexto da programação, se nos for permitido e sempre com a segurança como primeira e fundamental preocupação.