Na sequência das diligências desenvolvidas pelo Município de Esposende, a Infraestruturas de Portugal acaba de informar que já está em curso o projeto de reabilitação geral da ponte D. Luís, entre Gandra e Fão, prevendo-se a sua conclusão em 2021. Tratando-se de uma obra classificada como imóvel de interesse público, o projeto terá de ser remetido à Direção Geral do Património Cultural para o competente parecer.
O Município de Esposende tem vindo a solicitar, inicialmente junto da Estradas de Portugal e, posteriormente, à Infraestruturas de Portugal, para que a Estrada Nacional 13 seja alvo de uma intervenção de fundo, eliminando locais de perigosidade comprovada e renovando o piso de circulação e as bermas. Nessas solicitações insere-se a vistoria e manutenção da ponte D. Luís.
A intervenção na Estrada Nacional 13 estava integrada no Plano de Proximidade/Médio Prazo 2015-2019, da EP - Estradas de Portugal, que tinha previsão de arranque em finais de 2015 e, inclusivamente, chegou a publicitar um orçamento um milhão, oitenta e quatro mil, quinhentos e trinta e nove euros (1 084 539 €).
Recentemente, foram efetuadas intervenções pontuais, quer no piso da EN 13, quer na ponte D. Luís, mas a intervenção estruturante nesta travessia está agendada para o próximo ano, segundo informação transmitida ao Município de Esposende, pela Infraestruturas de Portugal.
“O concurso da empreitada de reabilitação geral está previsto que seja lançado em 2021,
sendo que, face ao custo e prazo de execução (270 dias), o lançamento ficará condicionado a autorização de portaria de extensão de encargos plurianuais”, garante a Infraestruturas de Portugal que assume que esta ponte está “sob monitorização regular pela IP, com vistorias anuais, não se prevendo a necessidade de tomada de medidas adicionais, sendo a intervenção programada basicamente de cariz estético e não estrutural”.
A Infraestruturas de Portugal acrescenta que os passadiços pedonais da ponte têm sido alvo de “intervenções corretivas pontuais, a última das quais realizada em maio de 2020, de forma a garantir segurança total da circulação de peões, designadamente a melhoria das fixações dos módulos de chapa metálica que constituem o pavimento dos passeios”, mas a entidade responsável pela manutenção lembra que a intervenção visou “unicamente uma melhoria funcional”, garantindo que a patologia que afeta a estrutura “não interfere com a segurança estrutural da obra de arte”.
Desde a introdução de portagens na A28 que a EN 13 regista um aumento significativo da circulação automóvel, traduzindo-se no aumento da sinistralidade rodoviária.
Nas diversas comunicações endereçadas às entidades responsáveis, o Município de Esposende vem reivindicando uma intervenção global que garanta as adequadas condições de segurança, especificamente a colocação de passeios e passadeiras, o reforço da iluminação nas referidas passadeiras, a colocação de semáforos em determinados locais, nomeadamente nos cruzamentos de Antas, da Igreja de Belinho, da Igreja de Mar e em Esposende, no cruzamento da Avenida de Góios. Através de protocolo serão colocados semáforos na EN 103-1, em Palmeira de Faro Desde o início das reivindicações foi construída uma rotunda no cruzamento do Mini Preço, decorrendo diligências para idêntica construção no cruzamento da Cruz Vermelha, ambas na União das Freguesias de Esposende, Marinhas e Gandra.