No dia 8 de março o Município de Ponte de Lima assinalou o Dia Internacional da Mulher com uma tertúlia intitulada “A Educação no Feminino”.
Esta tertúlia contou com um painel de excelência formado por quatro mulheres que, apesar de exercerem funções na mesma área de atuação, apresentaram perspetivas, vivências e experiências diferenciadoras.
A professora universitária e investigadora Alexandra Esteves focou a sua atenção na mulher minhota justificando a subalternização da mulher ao longo dos séculos e a sua evolução no campo da educação.
Por sua vez, a pedagoga e formadora certificada de Parentalidade Consciente, Augusta Dantas, abordou as temáticas do feminismo, esclarecendo este conceito e estabelecendo a relação existente entre o feminismo e a educação emocional.
A Coordenadora do Centro de Aprendizagem Local da Universidade Aberta, Catarina Lima, evidenciou o papel da mulher na sociedade ao longo dos últimos anos e as mudanças ocorridas na vida da mulher no sentido profissional e pessoal, explicando a realidade atual da presença da mulher no ensino superior e os principais fatores que geram desigualdades de género e de desequilíbrio de oportunidades entre homens e mulheres.
Por seu lado a Professora e Diretora do Agrupamento de Escolas de Ponte de Lima, Manuela Araújo, através de uma abordagem concertada, apresentou uma breve perspetiva histórica do papel da mulher na educação e o paradigma existente no acesso a cargos de liderança, partilhando a sua experiência e o seu testemunho pessoal.
Uma ação enriquecida com interpretações musicais protagonizadas por jovens limianas, que nos proporcionaram momentos agradáveis de fruição e lazer, traduzidos em interpretações efetuadas pela voz da médica Joana Fiúza, que foi acompanhada ao violino pela professora Dora Durães.
A sessão contou com a presença do Vice-Presidente, Paulo Barreiro de Sousa, que encerrou a tertúlia enaltecendo as intervenções ocorridas ao longo da noite, relembrando que este dia serve para refletirmos acerca da importância das mulheres na sociedade e recordar a história da luta pelos seus direitos. Concluiu referindo que a igualdade entre homens e mulheres não se resume apenas um direito humano fundamental, mas constitui uma base necessária para um mundo mais equilibrado, próspero e sustentável.