jueves. 21.11.2024
Inaugura Centro de Incubação do Grupo Lusiaves em Pombal

Montenegro defende redução da carga fiscal para empresas

O Primeiro-Ministro Luís Montenegro inaugurou o Centro de Incubação do Grupo Lusiaves em Pombal, destacando o compromisso do Governo com a redução de impostos para fomentar o investimento e a competitividade. Também reforçou que o desenvolvimento económico é compatível com a proteção ambiental.
Primeiro-Ministro Luís Montenegro na inauguração do Centro de Incubação do Grupo Lusiaves, Pombal.
Primeiro-Ministro Luís Montenegro na inauguração do Centro de Incubação do Grupo Lusiaves, Pombal.

O Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, esteve presente na inauguração do novo Centro de Incubação do Grupo Lusiaves em Pombal, onde reafirmou o compromisso do Governo com a redução da carga fiscal sobre as empresas. Durante o seu discurso, Montenegro sublinhou que a diminuição de impostos é uma medida essencial para estimular o investimento, aumentar a competitividade das empresas e, consequentemente, permitir melhores salários aos trabalhadores.

Montenegro reforçou que o Orçamento do Estado deve servir para "registar o destino das despesas dos impostos e anotar as previsões da sua arrecadação". Ele destacou que a política económica do seu Governo está centrada em "facilitar a vida das empresas", garantindo-lhes maior previsibilidade fiscal. Segundo o Primeiro-Ministro, as empresas necessitam de "rapidez, simplificação e previsibilidade" no relacionamento com o Estado, em vez de lidarem com mudanças constantes nas regras.

Ainda durante a sua intervenção, Luís Montenegro destacou que a política fiscal não deve ser tema de debate durante a discussão do Orçamento do Estado, defendendo que a fiscalidade deve ser uma ferramenta de longo prazo. "A política fiscal, para nós, não é uma política financeira", afirmou, criticando a tendência de se discutir esses princípios "fora do tempo" adequado.

No que diz respeito à política ambiental, Montenegro defendeu que o desenvolvimento económico não é incompatível com a proteção do ambiente. "Sem boas economias e sem criação de riqueza, não há proteção ambiental", afirmou, sublinhando que as maiores atrocidades ambientais costumam ocorrer em regiões subdesenvolvidas. O Primeiro-Ministro ainda lembrou a responsabilidade das economias mais ricas na emissão de CO2, utilizando dados do Global Carbon Project para ilustrar o impacto global das emissões.

Com esta inauguração e as políticas delineadas, o Governo de Luís Montenegro procura impulsionar a economia, mantendo um equilíbrio entre crescimento empresarial, fiscalidade e sustentabilidade ambiental.

Montenegro defende redução da carga fiscal para empresas
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