O Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, esteve presente na inauguração do novo Centro de Incubação do Grupo Lusiaves em Pombal, onde reafirmou o compromisso do Governo com a redução da carga fiscal sobre as empresas. Durante o seu discurso, Montenegro sublinhou que a diminuição de impostos é uma medida essencial para estimular o investimento, aumentar a competitividade das empresas e, consequentemente, permitir melhores salários aos trabalhadores.
Montenegro reforçou que o Orçamento do Estado deve servir para "registar o destino das despesas dos impostos e anotar as previsões da sua arrecadação". Ele destacou que a política económica do seu Governo está centrada em "facilitar a vida das empresas", garantindo-lhes maior previsibilidade fiscal. Segundo o Primeiro-Ministro, as empresas necessitam de "rapidez, simplificação e previsibilidade" no relacionamento com o Estado, em vez de lidarem com mudanças constantes nas regras.
Ainda durante a sua intervenção, Luís Montenegro destacou que a política fiscal não deve ser tema de debate durante a discussão do Orçamento do Estado, defendendo que a fiscalidade deve ser uma ferramenta de longo prazo. "A política fiscal, para nós, não é uma política financeira", afirmou, criticando a tendência de se discutir esses princípios "fora do tempo" adequado.
No que diz respeito à política ambiental, Montenegro defendeu que o desenvolvimento económico não é incompatível com a proteção do ambiente. "Sem boas economias e sem criação de riqueza, não há proteção ambiental", afirmou, sublinhando que as maiores atrocidades ambientais costumam ocorrer em regiões subdesenvolvidas. O Primeiro-Ministro ainda lembrou a responsabilidade das economias mais ricas na emissão de CO2, utilizando dados do Global Carbon Project para ilustrar o impacto global das emissões.
Com esta inauguração e as políticas delineadas, o Governo de Luís Montenegro procura impulsionar a economia, mantendo um equilíbrio entre crescimento empresarial, fiscalidade e sustentabilidade ambiental.