O Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, esteve esta manhã em Vila Nova de Cerveira para uma visita à XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (BIAC) e ao Palco das Artes, reforçando o compromisso do Estado Português com a promoção e descentralização da cultura.
Acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal e da Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), Rui Teixeira, e pelo Presidente da Assembleia Municipal, António Quintas, entre outros representantes locais, Aguiar-Branco percorreu as instalações do evento que celebra 46 anos de história. A XXIII edição da Bienal, que decorre sob o tema “És Livre?”, reúne obras e artistas de renome nacional e internacional, consolidando-se como um dos mais relevantes palcos das artes plásticas em Portugal.
Durante a visita, Rui Teixeira aproveitou para agradecer o apoio da República Portuguesa – Cultura, por intermédio da Direção-Geral das Artes, e realçou a integração da FBAC na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. Em suas palavras, “o projeto político saído do 25 de Abril, em que se ambicionava a promoção da dignidade, da igualdade de oportunidades, de acesso à cultura, da justiça, do trabalho e dos direitos sociais, tem de ser continuado e valorizado pelo Estado Português”.
Teixeira sublinhou ainda que a Bienal de Cerveira “é corolário das conquistas de Abril e, hoje, passados 46 anos, já se afirmou como um dos acontecimentos mais marcantes das artes plásticas do nosso país e um evento de referência para a cultura artística nacional e internacional. Permanece, na sua essência, como um local de encontro, criação e experimentação artísticas, descentralizador e consolidador da oferta cultural da região Norte e do país”.
Além da Bienal, o Presidente da Assembleia da República visitou o Palco das Artes, onde destacou as condições de excelência das estruturas culturais da cidade e a sua relevância na promoção de eventos multiculturais. Aguiar-Branco sublinhou que a vitalidade cultural de Vila Nova de Cerveira é um exemplo a seguir, dada a sua capacidade de aliar tradição e inovação, valorizando a arte como um elemento transformador da sociedade portuguesa.
A XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira permanece aberta ao público até ao final de janeiro de 2025, reafirmando o seu papel central na agenda cultural de Portugal e na promoção da arte contemporânea.
