A XIIª edição do Festival Percursos da Música está a decorrer em Ponte de Lima até 31 de julho em diversos espaços do centro histórico de Ponte de Lima, contando, todos os dias, com “casa” cheia e uma grande afluência de públicos.
Teve a sua abertura marcada pela presença de Júlio Resende e Júlio Machado Vaz em “Poesia Homónima”, espetáculo que juntou a música à poesia, numa espécie de (des)concerto que explorou o olhar distinto de dois Júlios sobre a poesia. O Jazz marcou presença com os alunos da Escola de Jazz do Porto em dois concertos notáveis. A EPTA Portugal, associação de pianistas e professores de piano, membro da European Piano Teachers Association (EPTA - Europe), brindou-nos com um conjunto de concertos com a participação de Luís Pipa (piano) e Gustavo Delgado (violino); Alberto Urroz (piano); bem como o concerto de encerramento da Masterclasse EPTA Portugal; e ainda o espetáculo Minimal Noturno, pelo Clamat - Coletivo variável e Maria Dominguez (piano), com direção musical de Nuno Aroso, onde o público não faltou à chamada.
Seguiram-se outros espetáculos pautados por uma aposta clara na participação de jovens talentos limianos: o espetáculo de apresentação dos laureados do VIII Concurso Internacional de Sopros do Alto Minho, promovido pela Academia de Música Fernandes Fão, em Ponte de Lima; a APPACDM de Ponte de Lima apresentou o espetáculo A olho nu, no âmbito da XIª Edição do CriArte, onde foi apresentado o resultado do trabalho desenvolvido nos workshops de uma residência artística; seguiu-se apresentação do limiano João Silva no violino, acompanhado de Alessandro d’ Alessandro no acordeão; o quinteto de cordas e clarinete, com o limiano Luís Grego, e a formação Motus, com o limiano Hugo Pereira, um ensemble de percussão e piano.
O XII Festival Percursos da Música continua no dia 29 de julho, no Parque do Arnado, com Álvaro Cortez a solo; no dia 30 de julho, o grupo Bracara Augusta Guitar Trio, multigeracional, com Cantares do Minho – Quatro Suites para Trio de Guitarras; no dia 31 de julho, a encerrar o festival, Mário Laginha e Camané com o espetáculo Aqui está-se sossegado, um novo projeto pensado de raiz para dar mais brilho a uma voz e a um piano que se descobriram cúmplices desde a primeira vez que encheram um palco.
