A Universidade do Minho (UMinho) dá um salto gigante na investigação em engenharia de reatores. O projeto ERA Chair REACTORS_5.0, coordenado por António Vicente e com Nuno Reis como titular, acaba de ser financiado com 2,5 milhões de euros pelo Programa Horizonte Europa.
Um novo paradigma na engenharia de reação
O projeto ambiciona colocar a UMinho na vanguarda da investigação e desenvolvimento de novas tecnologias de reatores e microrreatores, baseadas nos princípios da engenharia de reação. A ideia é criar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios globais da alimentação, saúde e ambiente, alinhadas com os objetivos da Indústria 5.0 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Uma equipa de excelência mundial
Com o apoio da ERA Chair, a UMinho atrairá e retém os melhores talentos, estabelecendo uma parceria interdisciplinar entre investigadores das áreas de bioengenharia, engenharia biomédica e materiais avançados. Nuno Reis, um dos maiores especialistas mundiais em engenharia de reatores, trará consigo uma vasta experiência e uma rede de colaboração internacional.
Impacto global
O projeto REACTORS_5.0 tem o potencial de transformar a forma como concebemos e desenvolvemos processos químicos e biológicos. Ao conectar conhecimentos e capacidades únicas em engenharia biomolecular e celular com tecnologias de reatores, a UMinho oferecerá inovações verdes e digitais com impacto global.
Um reconhecimento ao mérito da UMinho
A aprovação do projeto ERA Chair é um reconhecimento ao excelente trabalho desenvolvido pela UMinho e pelo Centro de Engenharia Biológica (CEB). A universidade destaca-se assim no cenário europeu, liderando uma das 38 ERA Chairs aprovadas nesta convocatória, sendo uma das oito em Portugal.
O futuro da engenharia de reatores
Com o REACTORS_5.0, a UMinho posiciona-se como um polo de excelência na área da engenharia de reação, com capacidade para gerar conhecimento, formar novos talentos e desenvolver soluções inovadoras para os desafios do século XXI. Este projeto representa um marco importante para a universidade e para o país, consolidando a posição de Portugal na fronteira da investigação científica.