viernes. 03.05.2024

Levar as artes ao espaço escolar, promover uma cidadania cultural: no novo ano letivo, o Plano Nacional das Artes (PNA) volta às escolas, para tornar a arte mais acessível às crianças e jovens e promover nas comunidades educativas a participação e a criação cultural. 

O PNA é, esta terça-feira (12 de setembro), o pano de fundo para a visita dos ministros  da Educação, João Costa, e da Cultura, Pedro Adão e Silva, que assinalam o arranque do ano letivo 2023/2024 com a inauguração da requalificada Escola Básica Professor Abílio Madeira Martins (em Minde, Alcanena), um estabelecimento escolar com uma forte aposta nas artes, através do PNA. 

Criado em 2019, eis um retrato em números do Plano Nacional das Artes:

• O PNA já envolveu 125 mil alunos e 20 mil professores.

• O projeto estende-se por 430 agrupamentos escolares - mais de 50% do total - distribuídos por 136 municípios. 

• O Plano Nacional das Artes já levou aos agrupamentos escolares 197 artistas residentes - além de terem um ateliê na escola, estes artistas acompanham a comunidade educativa durante o ano letivo, em contato direto com os alunos, promovendo novos processos e práticas artísticas.

• Programa conjunto dos ministérios da Educação e da Cultura, o PNA conta com um financiamento de um milhão de euros inscrito no Orçamento do Estado. 

• Foram já criados 350 recursos digitais no âmbito do PNA, um plano que assenta em redes de colaboração e parceria com entidades públicas e privadas, em articulação com programas e redes já existentes. 

• Entre março e junho deste ano, o PNA coproduziu a I Bienal Cultura e Educação, dirigida sobretudo aos jovens e às crianças - feita com eles, e não simplesmente para eles, procurando a participação ativa de cada um. Este projeto envolveu cerca de 80 mil participantes.

• No total, a Bienal, que decorreu sob o tema "Retrovisor: Uma História de Futuro", resultou em 420 projetos artísticos, culturais e patrimoniais.  

A cultura vai à escola com o Plano Nacional das Artes
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