Nascida em cativeiro no dia 1 de junho de 2020 e filha de um casal de lontras oriundas de Alcobaça, a lontra fêmea encontra-se agora em fase de adaptação ao seu novo habitat. Para além da componente científica, associada ao estudo do comportamento destes animais em cativeiro, o Aquamuseu do Rio Minho pretende sensibilizar o público que o visita para a importância da qualidade da água e das margens dos rios e dos ribeiros para a sobrevivência das lontras, bem como alertar para os riscos associados à introdução de mamíferos exóticos que competem com esta espécie, como é o caso do visão americano.
Recorde-se que o Município de Vila Nova de Cerveira, assinou, no passado dia 15 de junho, um Protocolo de Cooperação Científica com Estação Biológica Internacional Douro-Duero, considerando a cooperação fundamental para o desenvolvimento dos territórios. Em sequência do protocolo, ambas as entidades comprometeram-se a levar a cabo um trabalho de cooperação científica e de investigação partilhada nos rios transfronteiriços Minho e Douro, com intercâmbio de dados na monitorização dos seus ecossistemas aquáticos.
O Município de Vila Nova de Cerveira, através do Aquamuseu do Rio Minho, tem por missão divulgar o património natural da Bacia Hidrográfica do Rio Minho e o património cultural associado à pesca artesanal do Rio Minho internacional, assim como, promover o conhecimento científico sobre os recursos naturais e etnográficos, estabelecendo para o efeito, parcerias e colaborações com Universidades de Investigação em Portugal e Espanha. Já a Estação Biológica Internacional Duero-Douro é uma organização luso-espanhola, para conservação dos espaços naturais transfronteiriços, através da investigação científica, a educação ambiental, o ecoturismo sustentável e a inovação tecnológica.