viernes. 22.11.2024

Uma visita cultural a Roma

Edificação circular, que começou por ser a última morada por desejo do Imperador Adriano, pelo ano de 135 D(epois) C(risto), ampliado, nos séculos e séculos seguintes.

No âmbito do cumprimento da intensificação do culto ao beato Francisco Pacheco (1565? - 1626) e da estada em Roma o mês passado com colegas do Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, participamos também dum roteiro turístico elaborado com os amigos Tomás Pinto Bravo, mestrando na Universidade Gregoriana, e André Moutinho, doutorando na Sorbonne, Paris, igualmente a residir na capital italiana, para pesquisas no Arquivo do Vaticano.

Para além do ícone que é o Coliseu, uma das 7 Maravilhas do Mundo, outrora anfiteatro para assistir a lutas de gladiadores, outros atractivos da panóplia turística romana atraiu o grupo, nos domínios da arquitectura, fortificação, arqueologia, pintura e gastronomia. Logo, próximo, deslocação ao Fórum Romano e ao Arco do Imperador Constantino, o qual inspirou o do Triunfo, na capital francesa.

Elefante

Assim, o nosso programa, após celebrações oficiais na Igreja de S. António dos Portugueses, seguiu pela de S. Luis dos Franceses, emblemática construção realizada entre 1518/1589, próxima da Piazza Navona. No templo, o destaque para a capela Cantarelli, pelas pinturas de Caravaggio, atribuídas ao ano 1600. Alguma modéstia no interior, em contraste com o luxo preponderante no interior, assim nos surpreendeu!

Rumamos seguidamente a S. Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, patrono das missionações no mundo, principalmente no Oriente com o nosso beato Francisco Pacheco, e no Brasil. Excelsa construção, exuberante o trabalho de decorador, com as pinturas de tecto devidas a Andrea del Pozzo. Na igreja – mãe dos jesuítas em Roma, o destaque vai para os efeitos de ilusão óptica, e a fila habitual para os espelhos que permitem admirar com pormenor esse fenómeno, dum património barroco de cerca de 1650. Depois, a passagem pelo Panteão Nacional, com longa fila para visitar túmulos de celebridades italianas em vários domínios, incluindo dois reis. Tempo para saborear “o melhor café do mundo”, numa rua próxima da praça.

Seguimos viagem, com multidão de falantes várias línguas para a celebérrima Fonte de Trevi! Era a terceira vez que a visitava, e sempre bela… e, seguimos a ma passagem pela encantadora Praça de Espanha, olhar, em redor as montras das mais famosas marcas de roupa do planeta, subir os 135 degraus até á Igreja da Trinidad, admirar ainda a Fonte dos Quatro Rios, em direcção ao

            Castelo de S. Miguel Arcanjo (ou Santo Ângelo)

Edificação circular, que começou por ser a última morada por desejo do Imperador Adriano, pelo ano de 135 D(epois) C(risto), ampliado, nos séculos e séculos seguintes.

Uma similitude de registo de cheias do Tibre como as existentes do nosso Lima: marcas, lápides gravadas em latim, em memória de acontecimento, curiosidade ou tragédia, epígrafes recolhidas numa sala logo á entrada do castelo, residência papal, prisão, entre outras funções. Outrora, um papa ordenara a abertura de passagem secreta ligando a residência ao Vaticano, escutamos a um funcionário!

De realçar, nas horas de sobe e desce escadas, entrada e saída em aposentos luxuosos pelos apainelamentos, pinturas, funções como a sala do tesouro e apartamento do Papa, valeram o ingresso e o tempo!

Momento então de memória, de evocação da faustosidade que caracterizou a embaixada do nosso rei D. Manuel I ao Pontífice Leão X: a comitiva duma centena de pessoas impressionou Roma nesse dia 12 de Março de 1513, com destaque para as habilidade do elefante Hanno, e oferta de tecidos, jóias e um cavalo persa, recordemos.

Tudo terminou á mesa: a meia dúzia de amigos e comensais saboreou pizzas variadas, e regressamos para descanso, pois na manhã seguinte três horas de voo nos aguardavam!

 

 

 

Uma visita cultural a Roma
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