lunes. 25.11.2024

PRR permite aumentar respostas sociais em 33%

«São mais de 800 milhões de euros dedicados exclusivamente a novas respostas sociais, as mais variadas, designadamente estas que têm a ver com residências para idosos ou unidades de cuidados integrados, como é o caso da que estamos hoje aqui a visitar», referiu o Primeiro-Ministro após a visita às obras da  Unidade Social Integrada da Portela, no âmbito da iniciativa «PRR em Movimento».
Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, visitam obras da Unidade Social Integrada da Portela, Loures
Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, visitam obras da Unidade Social Integrada da Portela, Loures

O Primeiro-Ministro, António Costa, disse que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem «uma fortíssima componente de aumento de respostas sociais». 

«São mais de 800 milhões de euros dedicados exclusivamente a novas respostas sociais, as mais variadas, designadamente estas que têm a ver com residências para idosos ou unidades de cuidados integrados, como é o caso da que estamos hoje aqui a visitar», referiu o Primeiro-Ministro após a visita às obras da  Unidade Social Integrada da Portela, no âmbito da iniciativa «PRR em Movimento».

António Costa sublinhou que «este é também um exemplo de como o PRR nos permite fazer mais». Somando o PRR ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), financiado com o orçamento da Segurança Social , «conseguimos aumentar em 33% a capacidade de respostas sociais do País até 2026. Isso é um crescimento muito significativo, porque aumenta 1/3 da capacidade do País em respostas sociais».

«Sem o PRR, teríamos 18 mil camas para cuidados sociais, assim teremos mais 15 mil, quase o dobro», destacou.

O Primeiro-Ministro relembrou que o PRR surgiu «num momento de gravíssima crise a nível mundial e europeu, e também em Portugal, em plena pandemia Covid-19», mas não foi concebido só para responder à crise. 

«Tem obviamente uma dimensão de apoiar a recuperação económica que temos vindo a prosseguir, mas sobretudo foi pensado com os olhos postos no futuro e naquilo que são as necessidades permanentes e futuras do nosso País», prosseguiu.

António Costa salientou ainda que «o PRR é executado em parceria e é nesta estratégia de parceria que conseguimos dar execução plena a um programa desta dimensão, que acrescenta muito à capacidade de investimento do País ao longo dos próximos quatro anos».

A Unidade Social Integrada da Portela está a ser construída com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), numa parceria entre a Cruz Vermelha Portuguesa e a Câmara Municipal de Loures. 

«O PRR é um programa que, visando apoiar a recuperação da crise, é sobretudo focado naquilo que é o futuro e na satisfação das necessidades permanentes do País. É executado em parceria e está a ser executado a bom ritmo para ser concluído a tempo e horas», concluiu.

665 projetos de investimento social irão abranger 40 mil pessoas

Também presente na visita às obras da Unidade Social da Portela, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, referiu que existem neste momento cerca de 665 projetos de investimento social em Portugal, que irão abranger por volta de 40 mil pessoas.

«É o maior investimento que estamos a fazer de sempre do País em termos de equipamentos e respostas sociais, neste que é um desafio que nós temos todos, como sociedade, que é o de responder ao desafio demográfico», sublinhou.

Para Ana Mendes Godinho, a Unidade Social da Portela representa «o investimento transformacional» que o Governo está a fazer em termos de respostas sociais, uma vez que, além da vertente residencial, também terá uma componente de apoio domiciliário que cobrirá «mais de 300 pessoas».

A Ministra disse ainda que, a par destes investimentos estruturais, o Governo vai também lançar neste semestre «dois novos avisos» no âmbito do PRR.

O primeiro, visará investir em «apoio domiciliário qualificado, com acompanhamento tecnológico e com teleassistência».

Já o segundo servirá para «permitir pequenas obras de adaptação da casa das pessoas», como corrimões ou escadas, para que as pessoas possam «envelhecer nas suas casas de forma ativa, ainda que com acompanhamento domiciliário».

PRR permite aumentar respostas sociais em 33%
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