Portugal vai aumentar o seu esforço financeiro nos mecanismos de defesa coletiva da Aliança Atlântica, participando no novo fundo para inovação, constituído na Cimeira de Vilnius, e reforçar em 1,5 milhões de euros a sua comparticipação no fundo para a parceria com os países da vizinhança sul, anunciou o Primeiro-Ministro António Costa no Twitter.
O Primeiro-Ministro, que participou na Cimeira dos 31 Chefes de Estado ou de Governo da Aliança Atlântica na capital da Lituânia, referiu também, numa declaração no final da reunião, que os aliados decidiram aumentar o número de militares em prontidão ao serviço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO na sigla inglesa).
Falta apenas «definir qual é o empenho que vai ser solicitado a cada país», disse, lembrando que Portugal já tem militares empenhados ao serviço da NATO na Lituânia e na Roménia e vai «seguramente ter mais».
GARANTIAS Á UCRÂNIA
António Costa anunciou também que Portugal subscreveu as garantias de segurança dadas à Ucrânia pelos países do G7 (Grupo dos sete países mais ricos do mundo).
«A declaração abre agora um período a partir do qual se iniciarão contactos entre os parceiros para definir em que medida cada um participará nas garantias futuras de segurança da Ucrânia», disse.
O Primeiro-Ministro lembrou que Portugal tem contribuído para a segurança da Ucrânia dos pontos de vista militar, financeiro, político e diplomático, com cedência de equipamentos e formação, «designadamente agora de pilotos F-16» que o País «está em condições, há bastante tempo, de iniciar».
António Costa reuniu-se à margem da cimeira com o Presidente da República da Coreia, Yun Suk-ieol, com Primeiro-Ministro da Austrália, Anthony Albanese, e com o Primeiro-Ministro do Canadá, Justin Trudeau, que agradeceu especialmente a participação de bombeiros portugueses no combate aos incêndios florestais no seu país.