lunes. 25.11.2024

Empresas aeronáuticas portuguesas participam na versão NATO de avião brasileiro

Quatro empresas aeronáuticas portuguesas e a brasileira Embraer assinaram um memorando de entendimento que visa o desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o avião A-29 Super Tucano, na sua recém-lançada versão A-29N voltada para responder às necessidades dos países membros da NATO.
Primeiro-Ministro António Costa e Presidente do Brasil, Lula da Silva, na assinatura do acordo para desenvolver tecnologias para o avião Super Tucano, Vilas Franca de Xira.
Primeiro-Ministro António Costa e Presidente do Brasil, Lula da Silva, na assinatura do acordo para desenvolver tecnologias para o avião Super Tucano, Vilas Franca de Xira.

Quatro empresas aeronáuticas portuguesas e a brasileira Embraer assinaram um memorando de entendimento que visa o desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o avião A-29 Super Tucano, na sua recém-lançada versão A-29N voltada para responder às necessidades dos países membros da NATO.

O memorando, assinado nas instalações da OGMA, em Alverca, Vila Franca de Xira, visa, subsidiariamente, desenvolver a base tecnológica e industrial de defesa de Portugal, na presença do Primeiro-Ministro António Costa e do Presidente do Brasil, Lula da Silva. 

As empresas portuguesas que assinaram o memorando com a Embraer são o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Empordef Tecnologias de Informação (ETI), a GMV e a OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico).

A Embraer vai produzir o avião Super Tucano com padrões NATO numa parceria com a OGMA na qual a empresa brasileira tem uma participação dominante desde 2004.

O Super Tucano é um avião de treino e de ataque ligeiro produzido para a Força Aérea Brasileira, que está em uso também noutras Forças Aéreas da América do Sul.

A OGMA e outras empresas portuguesas participaram na conceção e participam na fabricação do avião de transporte KC-390.

Portugal comprou cinco destes aviões em 2019, para entrega à Força Aérea Portuguesa, um avião por ano, a partir de 2023, pelo montante de 872 milhões de euros.

O acordo foi assinado no âmbito da visita oficial de quatro dias do Presidente da República do Brasil, Lula da Silva, da qual se destacou a XIII Cimeira entre os dois Governos.

Empresas aeronáuticas portuguesas participam na versão NATO de avião brasileiro
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