Començou a obra que transformará o antigo quartel da GNR em Arquivo Municipal. No valor de 526 mil euros e com um prazo de execução de 270 dias, o futuro espaço estará dotado com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da História local.
A remodelação do antigo edifício da GNR, adaptado para acolher o Arquivo Municipal de Esposende conferirá melhores condições de acomodação do acervo que se encontra disperso por diversos espaços municipais.
O Município de Esposende pretende aliar a mudança de instalações à implantação de novos modelos de gestão documental. Este projeto encerra uma forte aposta nas novas tecnologias, evidenciando, em simultâneo, a descentralização dos serviços para ampliar, aperfeiçoar e desenvolver uma melhor prestação de serviços públicos por parte da autarquia.
Concluído o processo de digitalização do acervo em curso, dotar-se-á o futuro espaço com valências tecnológicas que facilitem a consulta, a pesquisa, a investigação e contribuam para o melhor conhecimento da História local, preservando a memória e a experiência da administração local.
A recuperação do antigo quartel da GNR está integrada no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), instrumento que o Município de Esposende tem adotado para concretizar a requalificação urbanística, já concretizada na Zona Central de Marinhas e com intervenção projetada para o futuro próximo na Alameda do Bom Jesus, em Fão, no Largo Rodrigues Sampaio, no Mercado Municipal.
A concretização do PARU decorre da aprovação, pela Comissão Diretiva do Norte 2020, em finais de 2016, da medida que beneficia as zonas urbanas de Apúlia, Esposende, Fão e Marinhas, traduzidas num financiamento que ultrapassa os três milhões de euros, mas que pode atingir os quatro milhões, mercê das bonificações decorrentes do cumprimento dos prazos e das normas estipuladas. Estas obras têm uma comparticipação a 85% do FEDER, no âmbito do programa Norte 2020.
A alteração e ampliação do antigo edifício da GNR, imóvel revestido de interesse arquitetónico para o concelho e que importa preservar, permitirá instalar um equipamento destinado Arquivo Municipal. Ou seja, com esta ação, preserva-se o património arquivístico do concelho, mas também o seu património arquitetónico.
“O Arquivo Municipal, atualmente a funcionar nos Paços do Concelho, num espaço manifestamente insuficiente, implica a dispersão do acervo por diversos edifícios municipais. A proposta de requalificação do antigo quartel da GNR insere-se na rentabilização de espaços e meios municipais, até porque ocupa um local central na cidade”, refere o Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
O Arquivo Municipal de Esposende é responsável pela gestão integrada, recolha e tratamento de toda a documentação produzida e recebida pelos órgãos e serviços municipais, ou seja, mais de 1.350 (mil trezentos e cinquenta) metros lineares de documentação, datada desde 1572, situando-se o crescimento documental do município acima dos 100 (cem) metros lineares/ano.