Um novo edifício, um novo paradigma na ação do Estado

Ministros da Presidência, António Leitão Amaro, e da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes, mostram os seus cartões de acesso ao Campus XXI, Lisboa.

A mudança de parte do Governo e de vários serviços da Administração Pública para o edifício do Campus XXI, em Lisboa, revela «um novo paradigma de atuação do Estado, do Governo da Administração Pública», disse o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, numa declaração à imprensa feita no novo edifício (ainda, também, sede da CGD entre a Praça de Londres e o Campo Pequeno).

A mudança de parte do Governo e de vários serviços da Administração Pública para o edifício do Campus XXI, em Lisboa, revela «um novo paradigma de atuação do Estado, do Governo da Administração Pública», disse o Ministro da Presidência, António Leitão Amaro, numa declaração à imprensa feita no novo edifício (ainda, também, sede da CGD entre a Praça de Londres e o Campo Pequeno).

 

Esta mudança permitirá «uma melhor capacidade de resposta. Trabalhamos mais juntos, mais coordenados, dando melhores respostas, mais rapidamente e de forma mais participada e colaborativa», disse.

 

Um segundo aspeto desta mudança é que «é aqui que o Estado e a Administração Pública vão ter a sua sede no século XXI».

 

A mudança vai realizar-se «ao longo de cerca de dois anos. Hoje, cerca de metade dos membros do Governo está aqui a trabalhar. Ao longo dos dois próximos anos, à medida que conseguirmos libertar e fazer as obras nos pisos que faltam, instalar-se-á aqui grande parte do Governo e mais de 70 entidades da Administração Pública - vários serviços de vários Ministérios no mesmo sítio capazes de trabalhar mais juntos», acrescentou.

 

O Ministro destacou ainda um terceiro aspeto: «uma operação logística tremenda, uma grande preocupação dos serviços do Estado para, sem interromper a atividade do Governo, conseguir que fechássemos os computadores e os dossiers na sexta-feira e começássemos a trabalhar na segunda-feira de manhã».

 

Leitão Amaro referiu que «mais de 90 pessoas, para além das empresas de mudanças e de limpeza, passaram o fim-de-semana a trabalhar, mostrando que no Estado se consegue fazer com a mesma eficácia dos melhores. Muitos parabéns e muito obrigado».

 

ECONOMIZAR

 

Esta mudança é também «uma oportunidade para economizar dinheiro aos contribuintes. Estima-se que num ano normal se poupe 19 a 20 milhões de euros só em custos de espaços, rendas, logística, limpeza, segurança, eletricidade, frota automóvel».

 

A concentração no Campus XXI «permitirá libertar três edifícios arrendados a privados» e mais «27 edifícios do Estado que podem ser colocados em várias utilizações ao serviço das pessoas».

 

Estes edifícios têm diferentes características, pelo que o Governo conta, «no fim do verão, apresentar ao País um plano de aproveitamento destes edifícios», «tentando maximizar a receita» e «destinando os que tiverem aptidão habitacional para este fim».

 

Tal como acontecia no antigo edifício da Presidência do Conselho de Ministros, em Campo de Ourique, o Primeiro-Ministro terá um gabinete junto à sala do Conselho de Ministros, embora o seu local normal de trabalho continue a ser a residência oficial do Primeiro-Ministro no palacete da Calçada da Estrela.

 

Para o Campus XXI passaram imediatamente os Gabinetes dos Ministros da Presidência, Adjunto e da Coesão Territorial; das Infraestruturas e Habitação, da Economia, da Juventude e Modernização e da Agriculturas e Pescas e os gabinetes dos Secretários de Estado que deles dependem, bem como os gabinetes dos Secretários de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e do Desporto.

 

Esta é uma das medidas apresentadas pelo Governo no âmbito da reforma da Administração Pública.