Serra do Larouco, animação e convívio multigeracional

Queimada pelo padre Fontes,

Como forma de dinamizar o complexo de piscinas da localidade e fazer o justo Tributo à Serra do Larouco, a Freguesia de Santo André, no concelho de Montalegre, organizou o Festival Larouco, uma festa multigeracional que juntou desporto, lazer, diversão, música, cultura e tradição.

A enorme ligação da freguesia de Santo André, à Serra do Larouco, a maior do Norte de Portugal, levou a junta de freguesia local a criar um momento de enorme animação e convívio multigeracional.

Do ponto de vista simbólico a “conquista” da Serra a caminhar, foi o momento alto. Um mergulho na natureza e na deslumbrante paisagem, guiado pela empresa de Turismo de Natureza PortugalNTN, que foi o embrião para a implementação de um Percurso Pedestre Homologado, que pretende devolver a Serra à comunidade e aos visitantes, relevando a importância económica e social que esta serra historicamente representou para a população local. A Serra do Larouco é uma das zonas mais bonitas do concelho de Montalegre, tem enorme valor natural e paisagístico, é fonte de água para a localidade de Santo André e possui recursos florestais de grande importância.

Para além disso, do ponto de vista turístico, é vista pela freguesia como uma “oportunidade”, de criar o “desafio” de vencer a serra a caminhar, que não sendo um desafio fácil é, com certeza, estimulante e compensador.

A par deste Tributo à Serra do Larouco a organização do festival quis dinamizar o complexo de piscinas local, chamariz de muitos visitantes não só do concelho de Montalegre, mas também dos concelhos mais próximos e até dos vizinhos Galegos. A piscina, com vistas privilegiadas sobre o Larouco e também sobre Espanha, foi palco para diversas atividades de lazer, nomeadamente aula de Zumba, Sunset e animação musical.

Outro momento importante foram os concertos que aconteceram no centro da aldeia, junto ao Forno do Povo, onde em tempos se realizavam as festas da localidade. Houve fado, com os “Madre Pérola”, seguido da Queimada pelo padre Fontes, e houve ainda música étnica tradicional, com os “Zíngarus”, originários de Miranda do Douro.

 A organização não tem dúvidas, o Festival vai ter continuidade e até já foi a marcada a data para o próximo ano. Vai acontecer sempre no último final de semana de julho, em 2023 será nos dias 28, 29 e 30.