Palestra dedicada a Saramago em Ponte de Lima

Esta ação, que se constitui como uma oportunidade privilegiada para se prestar uma homenagem ao escritor e à sua obra, será dinamizada pelo Professor Doutor José Cândido de Oliveira Martins, no auditório rio Lima, dia 25 de novembro, pelas 10h30.

No âmbito das comemorações do Centenário do nascimento de José Saramago, o Município de Ponte de Lima vai promover uma palestra direcionada para alunos do ensino secundário e para professores, intitulada "Introdução didática à leitura de 'o Ano da Morte de Ricardo Reis' de José Saramago".

Esta ação, que se constitui como uma oportunidade privilegiada para se prestar uma homenagem ao escritor e à sua obra, será dinamizada pelo Professor Doutor José Cândido de Oliveira Martins, no auditório rio Lima, dia 25 de novembro, pelas 10h30.

O evento será enriquecido com momentos musicais protagonizado pelos alunos e professores da Academia Fernandes Fão, pólo de Ponte de Lima.

Concretiza-se, assim, um verdadeiro trabalho em rede, fomentando parcerias e rentabilizando recursos entre o Município de Ponte de Lima e os Agrupamentos de Escolas do concelho, tendo como premissa a promoção do vasto património literário português, o fomento dos hábitos individuais e sociais de leitura e do mundo artístico, a divulgação da cultura escrita, e de um melhor conhecimento da língua portuguesa.

De relembrar que José Saramago nos deixou um legado intelectual e literário notável que envolve domínios tão diferentes, mas complementares, que fornecem múltiplas e impressivas representações do nosso mundo e propõem diferentes respostas aos problemas que enfrentamos.

SARAMAGO

José Saramago é o primeiro escritor português a receber, em 1998, o Prémio Nobel da Literatura. Recebeu também o Prémio Camões, o mais importante reconhecimento do contributo para o património literário e cultural da língua portuguesa.

Autor de romances memoráveis.

As suas ideias políticas e religiosas, que sempre defendeu com paixão, suscitaram numerosas controvérsias. Grande defensor do fortalecimento dos laços entre Espanha e Portugal, desde meados dos anos 90 alternou a sua residência entre Lisboa e Tías, na ilha de Lanzarote, onde morreu em 2010.