Do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Esposende

Montenegro inaugurou o Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar

Primeiro-Ministro Luís Montenegro com cidadãs na inauguração do Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Esposende.

Luís Montenegro sublinhou a importância da instituição, afirmando que «vale a pena acreditar em Portugal porque há pessoas que fazem estas instituições», disse, acrescentando que «se expandimos a cultura de acreditar em nós próprios, teremos mais futuro e mais democracia e mais economia». 

O Primeiro-Ministro Luis Montenegro inaugurou o Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Esposende.

 

Luís Montenegro sublinhou a importância da instituição, afirmando que «vale a pena acreditar em Portugal porque há pessoas que fazem estas instituições», disse, acrescentando que «se expandimos a cultura de acreditar em nós próprios, teremos mais futuro e mais democracia e mais economia». 

 

«Mais democracia porque não há nada mais importante para que as pessoas possam ter um tratamento igual nas oportunidades que lhes são conferidas do que a educação. É na educação que verdadeiramente a democracia se concretiza porque é por ela que podemos ser todos iguais» para cada um ser o que quer ser. E quando isto acontece, «as pessoas querem por ao serviço da comunidade o conhecimento que obtiveram».

 

Por isto, «mais democracia é mais economia: mais democratização do ensino e mais ligação às empresas é mais riqueza, que é mais oportunidades e mais possibilidades de as pessoas terem o futuro que querem em Portugal».

 

Sustentabilidade

 

O Primeiro-Ministro afirmou que o laboratório inaugurado está «no âmbito de cursos profissionais especializados direcionados para inovar, aperfeiçoar, acrescentar qualidade e sustentabilidade na área alimentar que é prioritária» para Portugal.

 

A agricultura e as pescas são setores estratégicos para o futuro de Portugal, para que tenhamos mais autonomia alimentar, porque desenvolvem atividades económicas que potenciam as qualidades e capacidades que o território oferece, fixando pessoas e aproveitando o potencial humano que se qualifica, que inova, que traz novas tecnologias, e dando sustentabilidade».

 

Dar sustentabilidade significa «dar futuro, dar condições para não estragarmos o planeta e não prejudicarmos os que aqui estarão a seguir a nós. Está preocupação faz com que os setores agrícola e piscatório sejam estratégicos na economia, mas, para serem estratégicos têm de ter conhecimento e para isso têm de ter boas escolas, com bons professores e bom alunos».

 

Ligação à economia

 

Luís Montenegro afirmou a importância de «ligar toda esta cadeia de conhecimento à economia», de a integrar com o meio circundante, com os outros patamares de ensino.

 

«Queremos que a nossa ciência e a nossa tecnologia avancem ao serviço da comunidade e das pessoas e para isso é preciso ter entidades públicas e sobretudo empresas que possam absorver o capital humano e o capital tecnológico. E Portugal precisa disto», disse.

 

O laboratório «vai dar oportunidades a muitos jovens de se qualificarem, a muitos produtores de verem o seu produto entrar no mercado com qualidade, de o território estar mais bem cuidado, de famílias que se podem fixar», referiu também.

 

Laboratório

 

O Laboratório de Inovação e Sustentabilidade Alimentar começará a operar no início de setembro, com o arranque do ano letivo 2024/2025. 

 

A unidade disponibilizará seis Cursos Técnicos Superiores Profissionais: Apoio à Gestão; Gestão de Restauração e de Bebidas e Inovação Alimentar e Artes Culinárias (em parceria com Axis hotéis e ACICE); Industrialização e Serralharia Digital (em parceria com a Otiima); Marketing Digital e Social Media e Turismo de Desporto e Atividades Náuticas.

Acresce ainda o facto do LISA não ser apenas um polo onde o IPCA irá lecionar aulas, mas sim uma porta aberta a toda a comunidade, sendo uma janela para a valorização dos produtos locais da região, em parceria com a Escola Profissional de Esposende.

 

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, que existe há 30 anos tem presentemente sete mil alunos.