Mais de 240 candidaturas na área das TI para apoiar execução do PRR

O presente conjunto de contratações corresponde a um investimento no valor total de 5,1 M€, apoiado pelo PRR, prevendo-se que o ingresso dos novos trabalhadores ocorra até ao final do ano, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, para o período de execução dos projetos PRR.

O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) já recebeu mais de 240 candidaturas aos procedimentos abertos para preencher um total de 27 postos de trabalho relacionados com a execução, gestão, monitorização e reporte de projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Estas vagas destinam-se a perfis em 3 áreas das Tecnologias da Informação (TI): informática (ciência e análise de dados), inovação (gestão da inovação, consultoria estratégica e funcional) e webdesign.

O presente conjunto de contratações corresponde a um investimento no valor total de 5,1 M€, apoiado pelo PRR, prevendo-se que o ingresso dos novos trabalhadores ocorra até ao final do ano, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto, para o período de execução dos projetos PRR.

Os interessados no processo de contratação do IGFEJ, em curso, devem consultar os Avisos publicados no site deste instituto e formalizar a candidatura através do preenchimento de formulário próprio, disponível online na Bolsa de Emprego Público (www.bep.gov.pt). As candidaturas estão abertas até 31 de julho para as áreas de informática (16 vagas) e webdesign (3 vagas), e até 1 de agosto para as áreas relacionadas com a inovação (8 vagas).

A partir de setembro, o reforço de trabalhadores na área tecnológica terá continuidade, estando já previsto um novo processo de recrutamento de 21 trabalhadores na área de informática, ao abrigo do regime do contrato individual de trabalho (CIT).

Capacitar os serviços para as novas tecnologias e a gestão da mudança, é um dos pilares do PRR para a Justiça, passando pelo recrutamento de novos trabalhadores, mas também pela formação dos seus quadros. 

Consciente de que as pessoas serão sempre a base de qualquer processo de transformação da Justiça, o Governo tem procurado promover a mudança das práticas de trabalho, de gestão, de liderança, os processos e os procedimentos e ainda a orientação para o acompanhamento de resultados e promoção da transparência.

Assim, também no quadro do PRR, foi lançada a 1.ª edição do LAB Justiça que envolveu duas das mais prestigiadas universidades portuguesas na área da gestão e já formou 100 dirigentes e gestores de projeto em áreas estratégicas relacionadas com a inovação e a transformação digital, estando previsto o alargamento deste programa a outros perfis e a outras regiões do país no próximo trimestre.

Mais de 119 M€ da dotação de 321,9 M€ do PRR, destinada à componente Justiça Económica e?Ambiente?de?Negócios (C18) e à expansão do sistema de informação do cadastro simplificado e universalização do BUPi – Balcão Único do Prédio (C8), estão já contratualizados ou no mercado, o que corresponde a 37% do total alocado a estas duas componentes sob a alçada da Justiça. 

Este investimento já se materializou em projetos de cariz inovador, como a utilização de algoritmos para a dedução de matrizes no BUPi, geração automática de nomes na Bolsa de Firmas e Denominações, validação da autenticidade de documentos nos pedidos de nacionalidade online, anonimização das sentenças judiciais nos tribunais, ou ainda o recurso à tecnologia mais avançada para o processamento de linguagem natural no Guia Prático da Justiça.

Os profissionais agora em recrutamento integrarão iniciativas como estas, de digitalização, automatização e modernização, com as quais se pretende aumentar a eficiência e melhorar o acesso aos serviços da Justiça.