Confraria Vinhos de Portugal, na Bélgica, assinalou dia de s. Vicente no Maneken Piis
Mais uma vez, a Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica, assinalou em Bruxelas o Dia de S. Vicente, patrono dos vinhateiros, com duas cerimónias: uma pública e outra privada. O programa teve lugar no Sábado, 20 de Janeiro, com largas dezenas de participantes que se reuniram ao final da manhã junto da estatueta do menino a urinar para uma bacia na fonte – Manneken Piis – o símbolo mais visitado da capital belga ou europeia.
A cerimónia registou a presença do embaixador de Portugal na Bélgica, Jorge Cabral, e do Cônsul em Gand, Bruno Joos De Ter beer, altas entidades representativas do país de Camões, e habituais participantes em eventos culturais da comunidade luso-portuguesa.
Os diplomatas, recordaram a importância destas actividades de expressão portuguesa, de divulgação das nossas tradições de cultura, arte, onde a gastronomia e os vinhos teêm uma singularidade entre numerosos podutos que a confraria do sector promove no território belga.
Também, o Presidente da Ordem dos Amigos do Manneken Piis salientou a importância da data e da sua simbologia, e que neste dia o menino é vestido com uma dos mil trajes de seu guarda-roupa: o da Confarria dos Vinhos de Portugal na Bélgica / S. Vicente!
A festa terminou com oferta dum cálice de Favaios, um produto do Douro Capital Europeia do Vinho 2023, aos numerosos romeiros ao menino a fazer xixi. Entre várias nacionalidades presentes, anotamos: Portugal, Bélgica, Espanha, França, Japão, Venezuela, estados Unidos da América... o gosto ou paladar dum genuíno néctar duriense, levou alguns a repetir o brinde em dia de S. Vicente.
Mas, em dia festivo, também outras confrarias desfilavam em torno da estatueta bruxelense, cuja origem remonta a 1619, com nicho de recortes barrocos de 1770, e réplica da escultura colocada em 1965. A original, relembramos, encontra-se no Museu da Cidade de Bruxelas.
Prova de vinhos portugueses, da Ribeira Lima
O programa da festa em honra de S. Vicente protagonizado pela Confrara dos Vinhos de Portugal na Bélgica, prossegiu em ambiente mais restrito, reservado aos confrades.
Assim, meia centena dirigiu-se á vizinha Grand Place, uma das mais belas e apreciadas do mundo, com destaque para a Câmara Municipal, e palacetes, palácios e residências da burguesia mercantil dos séculos XVII e XVII. Num desses emblemátio edifícios funciona o restaurante – Rei de Espanha – um retiro enogastronómio que corre mundo na boca e nos escritos dum vasto rol de clientes, visitantes.
Reervado o andar superior para o festim, a Grã Mestre Cecília Vidigal coadjuvada pela tesoureira Filipa Pedro, abriram o convívio. O programa, começou com a nossa mostra de vinhos da Ribeira Lima, seleccionados pelo marketteer de produtos minhotos e Pontelimenses na região de Lisboa, Guilherme Galante, que nos acompanhara. Na coordenação, o Vice da Confraraia, Domingos Ferreira, enólogo, da Régua, radicado faz longo tempo em Bruxelas; e, o colega confrade, Victor Gomes, quadro superior da Comissão Europeia, Agência de Investigação, sempre disponível a apoiar eventos lusitanos, Pontelimenses em Bruxelas.
Assim, a prova, de brancos, da casta Loureiro, preencheu-se com estes aperitivos: Pecadinhos do Abade, de Portela Susã, Viana do Castelo; o da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, e um ex-libris de vinicultura de assinatura especial, vindo da Gemieira, também Ponte de Lima: o biológico – Stilla Pura – produção de Pedro Salvador, mestre em agricultura biologica pela Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, com exportação para a Europa e EUA.
Entretanto, na mesa já fumegava um acepipe luso-espanhol: caldeirada à pescador, com batata a murro, peixe e marisco. A rematar, doçaria ou semelhantes, á base de chocolate e cacau, e uma reconfortante ginginha de produção caseira, um segredo da confrade Maria Mendes.