Agendas mobilizadoras vão "alterar o perfil da economia portuguesa"
O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a execução das agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai «alterar o perfil da economia» portuguesa e que os projetos funcionarão como «multiplicador» do Produto Interno Bruto.
O Primeiro-Ministro falava no Porto, a propósito da apresentação de mais nove agendas e contratos com mais nove consórcios no âmbito do PRR em Movimento.
António Costa disse também que «estes 245 novos produtos e novos serviços» - inseridos nas Agendas Mobilizadoras e Apresentação das Agendas Verdes para a Inovação Empresarial - vão multiplicar o PIB português.
«Isto significa que, com a execução destas agendas, nós vamos, efetivamente, conseguir «alterar efetivamente o perfil da nossa economia» e não apenas recuperar «a situação que estávamos em 2019», acrescentou.
«Utilizar os recursos» para Portugal ficar «mais forte, com empresas mais competitivas, com mais produtos de maior valor acrescentado e com mais capacidade de exportação e gerador de mais e melhor emprego» são os grandes objetivos.
AGENDAS DEFINEN "UN NOVO MÉTODO DE TRABALHO"
António Costa afirmou ainda agendas contratualizadas são um «projeto absolutamente crucial» porque define um «novo método de trabalho»:
«Independentemente dos novos serviços e produtos que vão ser criados no conjunto das agendas dinamizadoras, conseguimos instalar uma nova dinâmica na sociedade portuguesa, onde empresas e entidades do sistema científico e tecnológico trabalham em conjunto, onde empresas globais trabalham com pequenas e medias empresas, universidades e politécnicos ou centros de investigação e tecnológicos trabalham em conjunto», disse.
O Primeiro-Ministro referiu que, entre 53 consórcios constituídos, há «1247 entidades envolvidas, 941 são empresas e 119 entidades do sistema científico e tecnológico».
As nove agendas, agora contratualizadas, envolvem um consórcio na área da microeletrónica, mobilidade autónoma, gestão inteligente de água na industria têxtil e do vestuário, inovação para a digitalização nos têxteis, potencial do uso de insetos para a alimentação humana e animal, bioeconomia azul, turismo e transição energética.