'A Revolta dos Dedos do Escritor', livro infantil, criada por Martim Fernandes, um menino de 11 anos

Um livro infantil será lançado no próximo dia 27 de janeiro na Biblioteca Municipal de Barcelos, de autoria de Martim Fernandes, um talentoso jovem barcelense de apenas 11 anos. Este projeto nasceu de um pequeno texto elaborado durante um desafio individual proposto pela professora de Português na turma de Martim. 

Um livro infantil será lançado no próximo dia 27 de janeiro na Biblioteca Municipal de Barcelos, de autoria de Martim Fernandes, um talentoso jovem barcelense de apenas 11 anos. Este projeto nasceu de um pequeno texto elaborado durante um desafio individual proposto pela professora de Português na turma de Martim. O texto original, sem alterações, foi cuidadosamente analisado pela editora "Flamingo Edições", preservando assim a essência e o propósito da história.

'A Revolta dos Dedos do Escritor', criada por Martim Fernandes, um menino de 11 anos (com 10 anos à época da escrita), possui um encanto singular. Esta narrativa vai além do universo infantil; é um mergulho profundo na imaginação, expondo valores fundamentais que influenciam  a nossa via em comunidade como a resiliência, liberdade de expressão, trabalho em equipa, direito a greve e tempo de descanso.

Os protagonistas desta história são os dedos de um escritor que decidem fazer greve para reivindicar seus direitos de descanso. Essa narrativa foi concebida durante a celebração do Dia Mundial dos Direitos Humanos, na escola frequentada por Martim (Rosa Ramalho, em Barcelinhos). Ele habilmente utiliza essa metáfora para refletir sobre as batalhas diárias enfrentadas por muitos, enfatizando a importância da luta por direitos e valores fundamentais para uma sociedade justa e igualitária.

É notável o contexto social que inspirou esta história. O Martim encontrou inspiração na onda de contestação dos professores, um momento marcante que gerou várias reflexões sobre os direitos e deveres de cada cidadão. Os dedos representam os professores e o escritor, o Ministério da Educação. Este livro torna-se uma analogia envolvente e acessível a essa situação, sendo uma ferramenta valiosa para promover debates e reflexões sobre ativismo e direitos humanos entre os jovens.