O festival Sons de Vez retorna nos meses de Fevereiro e Março à Casa das Artes
Depois de um ano atípico e pleno de condicionamentos, o festival Sons de Vez retorna nos meses de Fevereiro e Março à Casa das Artes de Arcos de Valdevez e celebra a sua 19ª edição, em toda a segurança, recuperando alguns dos projetos que não chegaram a palco no ano passado e com outras novidades já confirmadas, celebrando o melhor da música nacional.
É como primeiro festival do ano que o Sons de Vez volta anualmente ao Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez, e este ano não será exceção. Não é por acaso que o Sons de Vez consiste num dos mais consagrados e respeitados momentos de promoção do que de melhor se faz na música em Portugal, onde os concertos de cariz intimista trazem este ano a consequência acrescida de erguer a bandeira cultural por um futuro mais promissor.
A 19ª edição começa da melhor forma, tal como a anterior deveria ter acabado, com Carminho, uma das grandes vozes do fado atual e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional, sobe ao palco no dia 5 de Fevereiro com um espectáculo único, íntimo e tão especial para dar início a esta celebração de dois meses, tão rica do que a nossa cultura nos pode dar.
Segue-se o 12 de Fevereiro, com a viagem ao universo singular dos Galandum Galundaina, onde a música tradicional se funde com a língua mirandesa. A sobriedade estética nos seus arranjos musicais recria temas do cancioneiro tradicional mirandês na exploração de ritmos, dinâmicas e harmonizações mais contemporâneas, que nos contagiam com a sua energia quando estão em palco.
No fim-de-semana seguinte, os Clã completam mais um capítulo da sua história com a digressão de celebração do novo disco “Véspera”, que passa pelo palco do Sons de Vez no dia 19 de Fevereiro, num concerto repleto de energia onde a voz única de Manuela Azevedo nos traz a excelência das atuações que a banda sempre ofereceu.
O mês de Fevereiro fecha no dia 26 com o concerto de PAUS e a apresentação do seu mais recente disco “YESS”, onde o pulso de Lisboa se junta ao peso do rock a que tão bem nos habituaram.