Lançado livro 'Sede de Viver' de Cristina Leites
O Município de Esposende apresentou hoje, no auditório da Biblioteca Manuel de Boaventura, o livro “Sede de Viver”, da autoria de Cristina Leites, antiga colaboradora da autarquia, onde trabalhou durante 18 anos, constituindo, à data ,um ato de inclusão digno de registo. Invisual desde a nascença, Cristina Leites registou no seu livro de memórias os obstáculos físicos, psicológicos e sociais com que se deparou ao longo da vida, em particular a luta contra a leucemia que culminaria com a sua morte, a 15 de julho de 2019.
“Este livro é um relato inspirador para as nossas vidas, capaz de nos mostrar como serão pequenos os nossos problemas, quando comparados com as enormes barreiras que a Cristina sempre teve que superar”, referiu Benjamim Pereira, presidente da Câmara Municipal de Esposende.
“Sede de Viver” é um testemunho que nos leva a um mundo de encantos e desilusões, partilhados na primeira pessoa, em que Cristina Leites revela toda a força com que enfrentou os desafios da vida. Formou-se em Filosofia e chegou a lecionar, tendo participado em diversas tertúlias e sessões onde expôs ao público a sua experiência de vida. Neste livro, Cristina Calafate Leites, que nasceu em Fão em 1969, partilha o testemunho cru do sofrimento, interrompido pela morte.
Contextualizada a cerimónia de homenagem a Cristina Leites, pela vice-Presidente da Câmara Municipal e vereadora com a área funcional da Cultura, Alexandra Roeger, Felícia Leites, irmã de Cristina, agradeceu “a todos os que proporcionaram a edição do livro”, porque a obra “revela o muito que a Cristina tinha para nos ensinar”.
Por seu turno, outra irmã, Luzia Leites, lembrou que Cristina “era uma força da natureza que nos deixou uma lição, para a forma como devemos encarar a vida”.
A sessão de lançamento de “Sede de Viver” constituiu a oportunidade para que diversos ex-colegas de trabalho de Cristina Leites lembrassem momentos e vivências, destacando a sua faceta humanista: “Era uma pessoa que nos ensinava a ser melhores”.
Esta postura enquadra-se no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.