'Ai o medo que (nós) temos de existir!' pela estrutura Teatro Art’Imagem
O Município de Ponte de Lima, através do Teatro Diogo Bernardes, apresenta, no mês de maio, uma programação cultural diversificada, inclusiva, promotora do direito à diferença e à tolerância tendo por mote as comemorações do Dia Mundial da Língua Portuguesa (5 de maio) e o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (17 de maio).
Assim, no mês dedicado a autores/obras de língua portuguesa, destaque, na área do Teatro, no dia 3 de maio, pelas 21.30 horas, para a peça “Os Idiotas”, pela companhia Terceira Pessoa, a última criação de uma tetralogia, iniciada em 2015, em torno do processo teatral, que põe em causa uma ideia normativa, orgânica ou meramente funcional de teatro; no dia 10 de maio, pelas 21.30 horas, “Ai o medo que (nós) temos de existir!”, pela estrutura Teatro Art’Imagem, a terceira incursão na trilogia teatral "A Identificação de um (o meu) País!" em que se pretende abordar várias narrativas sobre Portugal desde os anos 80, depois do "fulgor e morte" da revolução de abril também chamado PREC (Processo Revolucionário em Curso) até aos nossos dias; e, por fim, no dia 24 maio, pelas 21.30 horas, a peça “MÃE”, pela companhia Mochos no Telhado, numa coprodução Teatro Diogo Bernardes, Cineteatro João Verde, Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Viriato, 23 Milhas, Teatro Ribeiro Conceição de Lamego e Centro Cultural de Carregal do Sal.
No Cruzamento Disciplinar, destaca-se o espetáculo “Francisco”, pela CIAP – Em Movimento, no dia 17 de maio, pelas 21.30 horas, em estreia absoluta no Teatro Diogo Bernardes, com direção e criação de Andreia Alpuim, interpretação da CIAP - Em Movimento e sonoplastia da Fora de Fase. No dia 16 de maio, pelas 16.30 horas, inaugura-se a exposição “Francisco – o processo do que fica”. O antigo quartel dos bombeiros é um espaço com memória. A CIAP - Em Movimento ocupa estes cantos e recantos evocando o processo criativo do novo espetáculo – “Francisco”. Num encontro entre o antes e o agora, as tradições transformam-se e celebram a possibilidade de um novo lugar, com fotografia de Joaquim Leal. A exposição poderá ser visitada no Bar do Teatro Diogo Bernardes entre os dias 16 de maio e 16 de junho, de segunda a sexta-feira, das 9.30 às 12.00 horas e das 14.30 às 17.00 horas, e durante os dias de espetáculo de acordo com os horários praticados.
Destaque ainda para o espetáculo “Válvula”, pela Culturproject, no dia 31 de maio, com duas sessões exclusivas para público escolar, pelas 10.30 horas e pelas 15.00 horas, um espetáculo para adolescentes, jovens e adultos que parte da história do Graffitti para nos levar numa viagem com diversas perguntas.
Na área da Música salienta-se o espetáculo “Três anos de Escorpião em Touro”, de Filipe Sambado, no dia 25 de maio, pelas 21.30 horas, que se notabiliza pela escrita de canções e na pesquisa dum espaço para estas, e é em espetáculo que amplifica e prolonga a morfologia das suas melodias, os seus ritmos e as suas harmonias. Uma banda formada por Vera Vera-Cruz (baixo, teclados e vozes), Joana Komorebi (bateria), Miguel Chinazkee (beats, percussões, vozes e ruídos) e AURORA. Luz e vídeo Sebastião Pinto. Som por Manuel San Payo.
Por fim, em maio, realiza-se o último espetáculo da rubrica, “Domingos em Banda” (edição 2024), com a Associação Banda Filarmónica de São Martinho da Gandra, no dia 12, pelas 15.30 horas, com o concerto “Raízes Musicais”.
Bilhetes à venda na bilheteira física do Teatro Diogo Bernardes, de segunda a sexta-feira no horário normal de funcionamento ou na bilheteira eletrónica em: https://teatrodiogobernardes.bol.pt.