160 obras de 120 artistas de 20 países: A Bienal de Cerveira celebra 46 anos de Arte e Liberdade
A XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira é a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica e tem “Liberdade” como tema, adotando o modelo da primeira edição de 1978, com algumas novidades programáticas.
A XXIII Bienal Internacional de Arte de Cerveira (BIAC) já abriu e decorre até 30 de dezembro de 2024. Sob o tema “És Livre?”, Vila Nova de Cerveira será palco deste evento dedicado à produção artística contemporânea, apresentando 160 obras de 120 artistas de 20 países.
Assinalando 46 anos, a bienal de arte mais antiga da Península Ibérica convida artistas, pensadores e públicos a refletir em torno do tema da Liberdade, problematizando questões associadas aos valores democráticos conquistados na Revolução de Abril de 1974 e nos quais se alicerça o legado histórico e cultural erigido pela Bienal Internacional de Arte de Cerveira, fundada em 1978.
Com direção artística de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos, o evento adota o modelo de 1978, com algumas novidades nas orientações programáticas: homenagem a Isabel Meyrelles, exposição do concurso internacional e artistas convidados, projetos curatoriais, o projeto “Livre Trânsito”, com residências artísticas em todas as freguesias de Vila Nova de Cerveira, o ciclo de conferências internacionais sobre o tema da “Liberdade”, ateliers livres, visitas orientadas, entre outras ações de mediação.
De referir que a iniciativa é promovida no âmbito da candidatura “És Livre? Novos olhares sobre coleções e criações para pensar a Arte e a Liberdade” (2023–2026 – Apoio Sustentado – Artes Visuais Criação e Programação), que conta com o apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes e que a FBAC integra a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.